Embora não seja do conhecimento comum, fique sabendo que já se investiga a utilização dos motores eléctricos desde o princÃpio do século XX.
Nos Estados Unidos durante os anos 60 (por exemplo), foi feito um importante esforço de investigação nesta área. No entanto, se os motores eléctricos têm a particularidade de não emitir poluição para a atmosfera, já não se pode dizer o mesmo das baterias. Já imaginou o que seriam os cemitérios de baterias a uma escala mundial? Quando estivesse a comer aquilo que julgaria ser uma excelente e natural saladinha de alface, à primeira mordidela, os seus olhinhos até dariam voltas (tipo máquina de casino a oferecer jack-pot) com a quantidade de chumbo ingerida.
Não esqueça que as baterias de antigamente nada têm a ver com as modernas baterias de hoje – quer em autonomia, quer em capacidade de renovação.
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Embora não pare a investigação sobre veÃculos eléctricos, os resultados obtidos até hoje são desanimadores face a dois principais aspectos: por um lado a autonomia (poucos quilómetros por cada carregamento das baterias) e, por outro lado, a performance (quando comparada com as automóveis actuais).
É que, por muitos problemas de poluição que o automóvel actual tenha, as pessoas (consumidores) ainda não estão mentalizados para se sujeitarem a estes condicionalismos dos motores eléctricos.
Assim, é provável que a utilização massiva dos veÃculos eléctricos passe mais por uma solução polÃtico-ambiental do que uma escolha natural dos consumidores - o caso dos transportes públicos em grandes e poluentes cidades, entre outras opções.