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Dados Principais
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Foi da parceria efetuada em 1904, entre Frederick Henry Royce, um engenheiro mecânico que produziu na sua oficina Royce Limited um silencioso motor de automóvel e o aristocrata Charles Stewart Rolls que vendia carros de luxo na CS Rolls e Co., que nasceu a Rolls-Royce em Inglaterra no ano de 1906. O primeiro modelo, o “Fantasma Prateado (Silver Ghost)” vendeu mais de 6.000 unidades e garantiu desde logo, devido à avançada tecnologia que comportava tendo em conta a época, um lugar de destaque entre as mais altas camadas da sociedade tais como a realeza ou as estrelas de cinema. Desde o lançamento deste primeiro modelo que a marca inglesa ficou conotada como sinónimo de luxo e ostentação.
Em 1910 a construtora perde Charles Rolls que morre num acidente aéreo pouco tempo depois de se ter decidido dedicar ao mundo da aviação. A marca passa a adornar os seus modelos com uma pequena estátua situada no capot, “A dama voadora” criada pelo escultor Charles Sykes. Com o início da 1ª Guerra Mundial foi produzido, pela Rolls-Royce, o primeiro motor para aeronaves, o Eagle, bem como o desenvolvimento de mais motores quer para aviões quer para veículos automóveis. Os anos 20 ficaram marcados pela expansão da marca ao mercado americano com direito a construção de unidade fabril em Massachusetts para que a marca conseguisse aceder à frenética procura pelos seus modelos.
No início da década de 30 a Rolls-Royce compra a Bentley sendo que em 1933 perde o fundador Henry Royce. A II Guerra Mundial trouxe nova viragem para a aviação, nomeadamente na área das turbinas a gás. Os anos 60 foram novamente de crescimento com a absorção, por parte da construtora inglesa, de pequenas empresas sendo que na década de 70 esta torna-se estatal após ter tido vários problemas com o desenvolvimento de um motor a jato. O governo britânico acabaria por vender a construtora inglesa à Vickers (1980) tendo a divisão automóvel da mesma passado a designar-se “Rolls-Royce Motors”. No ano de 1998 a Vickers decidiu vender os direitos do nome e logótipo da divisão automóvel à BMW, por esta ter efetuado uma melhor oferta monetária, isto apesar da Volkswagen ter já direitos sobre algumas áreas da marca tais como a grade do radiador, uma vez que colaboravam frequentemente. Isto originou um período de impasse uma vez que nem uma marca nem outra podiam produzir modelos com a marca Rolls-Royce por nenhuma ter a totalidade dos seus direitos. Em 2003 acordam ente si que só a BMW poderia fazer uso da marca Rolls-Royce sendo que a Volkswagen produziria modelos da marca Bentley.
Até aos dias de hoje a Rolls-Royce destaca-se por ser uma das marcas que maior exclusividade oferece ao cliente. Um dos seus modelos de maior sucesso do século XXI é o Phantom.
